sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cruz da Juventude deixa nossa Forania

Na noite de 23 de fevereiro, na Paróquia Imaculada Conceição, em Muriaé, toda a Forania se reuniu para enviar a Cruz da Jornada Mundial da Juventude para a Forania de Cataguases. Contando com a presença de muitos padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas, principalmente com grande número de jovens, celebrou-se a Eucaristia e depois foi realizada uma caminha até a saída da cidade. Nossa fraternidade esteve presente neste momento de profunda expressão de fé.











sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A oração de Jesus no Getsêmani




Iniciamos na quarta- feira de cinzas a quaresma, convocando-nos a uma caminhada de 40 dias de preparação para a Páscoa. Nesta ocasião, somos convidados nestes 40 dias a experimentar o deserto. Neste caminho de peregrinos, marcados como o povo da “nova Israel” a caminho da libertação, queremos que este tempo quaresmal seja-nos rico de conversão e experiência com a presença do Senhor.

É no deserto que os profetas e o próprio Jesus de Nazaré fazem suas mais ricas experiências com Deus.  A oração, o jejum e a caridade são os pilares que sustentam a trajetória de uma humanidade sedenta e frágil na caminhada de fé. Por isso, tantas vezes, na quaresma, por não entendermos ou não arriscarmos a uma renovação interior permanecemos a mercê de uma “quaresminha” formulada de ritos mesquinhos onde não se come isso, onde não bebe aquilo e não se veste desta ou daquela maneira. Celebrar a quaresma em plenitude é iniciar uma ebulição interna, é penitenciar-se a partir do coração, conscientizando-se que “o que torna o homem impuro é o que sai dele e não o que entra”.

Ao experimentarmos o deserto interior somos interpelados a uma serena transformação, ao desnudar-se, o abrir-se a graça misericordiosa do Senhor. Assim, nesta trajetória de conhecimento interno de si, compreendemos que o nosso maior tesouro é oferecer aquilo que temos dentro de nós, saindo de nossa hipocrisia, de nossos testemunhos não vividos, de nossa bonita teoria. Portanto, é preciso ter muito amor “dentro” para poder oferecê-lo, ter fé para senti-la e diálogo para ser praticado.

Deste modo, a maior graça que poderemos ter nesta quaresma é vivenciarmos com autenticidade o nosso deserto interior, e, a oração, é o fundamento desta conquista. A oração de Jesus no Getsêmani, “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” é a oração que somos chamados a rezar, buscando compreendê-la em sua consumação. Este grito de Jesus transfigura-se no grito de todos os vencidos e sofridos da história, os quais, marcados por dores profundas, sentem-se abandonados inclusive por Deus.

A predisposição de Jesus convida-nos a entender que nem sempre o sucesso é sinal de ação divina e nem sempre o fracasso é condenação. Por isso, no caminho da cruz, preserva-se o anúncio do Reino calculado pelo preço da fidelidade à condenação e a morte. Esta morte de Jesus ilumina toda a vida do profeta de Nazaré. A oração de vigília de Jesus, no jardim do Getsêmani, faz do profeta, preparado para a missão. Ele já sabia que esta caminhada seria árdua e pressupunha conflitos os quais poderiam desembocar na morte. Não teve medo.

Laços foram cortados, houve tortura. A solidão é experimentada: os amigos mais próximos não puderam vigiar nem sequer uma hora. O sono dos discípulos revela a indiferença de todos. Jesus sente tristeza, solidão, a rejeição e o abandono. Houve desejo de fuga e por edificar a civilização do amor o cálice de dor não fora afastado de si e Ele opta pela escolha dura, buscando a fidelidade até o fim. Ainda no jardim do Getsêmani a cruz é vivida de forma nua e crua e aparentemente Deus está calado, silencioso e ausente. O vazio tremendo vivido por Jesus é experimentado em muitas ocasiões de deserto, e nestes momentos renova-se as energias para prosseguir.

Confrontando a oração de Cristo no Getsêmani com as nossas orações, somos chamados a perceber quais são os apelos de Deus em nossa vida. Vivendo a nossa missionariedade cristocêntrica somos convidados através da oração cotidiana a rezar a própria vida, com seus acontecimentos, alegrias, tristezas, conflitos e esperanças. E, em atitude orante, na vigilância, somos convocados a experimentar a oração de Jesus no Getsêmani no hoje de nossa sociedade.

A vigília é o tempo do combate interior. O que Deus quer não é a morte dos Filhos, criaturas esmagadas pela dor e sofrimento. A vontade de Deus é que seus Filhos sejam firmes no testemunho até o martírio. Contudo, o testemunho e a palavra que querem converter as pessoas precisam enfrentar a indiferença, a ironia, o medo, a resistência e a perseguição.  Que a oração de Jesus no Getsêmani seja para nós modelo de ousadia evangélica, fazendo-nos sempre disponíveis e abertos a vivência de uma entusiasmada descoberta interior.

A você uma santa e abençoada quaresma!


Frei Weisller Jefferson dos Santos, FSMA


Expedição ao Pico da Graminha

Nossos irmãos Gilvan, Gustavo e Rodrigo fizeram uma expedição ao Pico da Graminha. Um dos pontos mais altos no entorno de nosso eremitério, o Pico da Graminha fica bem próximo do Pico do Itajuru que marca o início do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. A vista do alto enche os olhos do caminhante e faz louvar a Deus, o Criador de tudo!







quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vida de Eremita

Em busca de um tempo de maior oração e disponibilidade para a escuta do Senhor, Rodrigo Daniel, está passando uma temporada em nosso eremitério. A ele desejamos um tempo profícuo de graça e de discernimento.
A vida eremítica é um dos aspectos de nossa espiritualidade. Seguindo o exemplo de nosso Pai Seráfico São Francisco de Assis, em meio aos trabalhos missionários, dedicamo-nos a um tempo mais intenso de oração e contemplação.
Ao menos uma vez por semana reservamos tempo para viver a experiência de eremitérios e deixarmos Deus falar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa para a Quaresma



«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras» (
Heb 10, 24)

Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da » (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf.Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011

BENEDICTUS PP. XVI

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cruz da Jornada Mundial da Juventude em nossa Paróquia

Desde a quinta-feira, 09 de fevereiro, uma réplica da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude está visitando as comunidades de nossa paróquia. Nossa fraternidade, juntamente com jovens da comunidade Imaculada Conceição de Pirapanema, foi buscar a cruz na Paróquia de Patrocínio do Muriaé.
Uma grande multidão aguardava a cruz para a celebração da Eucaristia que aconteceu após as 22 horas da quinta-feira na igreja de Pirapanema.
Na sexta a cruz seguiu para a comunidade São João Batista no Ancorado. E, no sábado, uma carreata conduziu a cruz para a Igreja Matriz de Rosário da Limeira, onde a cruz permanecerá até terça-feira, quando será levada para a Comunidade São Pedro dos Godinhos.
Tempo forte de oração pela nossa juventude!








Curso de Cânticos 2012 em Eugenópolis


O MoBom, Movimento Boa Nova, da Diocese de Caratinga, esteve neste final de semana, dos dias 10 a 12 de fevereiro, em Eugenópolis, junto da Paróquia de São Sebastião da Mata, dos Padres Assuncionistas repassando o Curso de Cânticos 2012, material produzido com muita dedicação pelo próprio povo de nossas comunidades de base, fermento ativo na vida de nossa Igreja.
Frei Weisller, juntamente com alguns paroquianos de nossas duas paróquias, Rosário da Limeira e Belisário, marcaram presença neste privilegiado encontro. Que o Senhor nos inspire, para que, com os nossos lábios entoemos louvores na proclamação de vosso nome!



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Três dias no Eremitério

Nos dias 06 a 08 de fevereiro nossa Fraternidade fez um retiro com Frei Eduardo Metz em nosso eremitério. Foram três dias de muita oração e convívio com a exuberante natureza. Refletimos sobre a Forma de Vida de Santa Clara. Tempo forte de revigoramento!







Encontro de Fé e Política

Nos dias 04 e 05 de fevereiro, Frei Eduardo Metz, de Betim, esteve em nossa paróquia assessorando um encontro de Fé e Política. Cerca de 60 lideranças das comunidades de Rosário da Limeira participaram. Foi o primeiro de uma série de encontros planejados para acontecer este ano, reforçando a formação política de nossos paroquianos.

2 Anos de Nossa Fraternidade

No dia 03 de fevereiro nossa Fraternidade celebrou seus dois anos de existência. Uma grande multidão veio celebrar conosco. Amigos de Visconde do Rio Branco, Belisário e de toda a Paróquia de Rosário da Limeira. Vale destacar a presença do frade capuchinho Frei Gilvan, de Feira de Santana - BA.
Na ocasião, foi admitido ao Postulantado de nossa fraternidade o jovem Delkson e ao Noviciado, Frei Weisller.
Foi uma festa muito bonita e alegre!








quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nossa Fraternidade completa 2 anos


Venha participar conosco de nossa alegria! No próximo dia 03 celebraremos os 2 anos de nossa Fraternidade. A Celebração Eucarística será às 19 horas na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Rosário da Limeira.  Na ocasião, nosso postulante Weisller será admitido ao noviciado e receberá o hábito franciscano. Também serão admitidos os novos postulantes.
Sua presença será motivo de alegria para nós.
Agradecemos a todos os que têm nos apoiado nestes dois anos, principalmente com as permanentes orações.