Para os desafios da sociedade Deus a
fez mulher,
Mas para o amor, a ternura e o carinho Deus a fez mãe...”
Mas para o amor, a ternura e o carinho Deus a fez mãe...”
Maio
é um Mês dedicado a Maria. Em todos os quatro cantos do mundo, essa mulher, de
tantos nomes e títulos vem reanimando a vida de nossos cristãos e, com sua
história de doação e amor é sinal de luz em nossas comunidades.
Ela,
que se apresentando em Fátima, Lourdes, Aparecida, Mediugórie e em tantos
outros lugares deseja também manifestar a sua graça em cada lar, em casa
família, em cada coração.
Sua
experiência tão serena e cheia de Deus nos reanima na fé e com seu exemplo
somos impulsionados a buscar nossa intimidade com Deus, o criador, através do
silêncio, da oração e do comprometimento com a causa do evangelho.
Olhando
para a vida da Virgem Imaculada, preservada no amor e na doçura, vemos seu exemplo
de mulher forte, aberta a novidade de Deus, marcada pelo seu sim sem reservas e
gratuito.
Sua dedicação, seu desnudar-se e seu serviço
tornou-a Bem Aventurada entre as mulheres.
Por isso, diante das provações, ela proporcionava suas forças, na tristeza
reanimava-se de coragem, nas dúvidas buscava esclarecimento e se fortificava na
fé e na alegria animava-se no amor.
Sua
mensagem deixada pelo exemplo de sua vida é modelo para todos os batizados que
comprometidos com o Reino devem abraçar-se na causa dos discípulos e
missionários anunciando a Boa Nova da paz, do amor e da justiça.
Maria
é a mulher “cheia de Deus”, com-templ-ada. Ela é escolhida não por merecimento,
mas por pura Graça e responde como serva e discípula. (cf.Lc1, 38) Ao acolher o
Salvador, “o bendito fruto do vosso ventre” ela se torna autêntica destinatária
da benção tanto quanto Jesus, nome que traduzido significa “Deus Salva”.
Maio
é também o Mês das Marias, das mães, que aqui neste mundo são sinais
significativos de doação, amor e cuidado.
Assim, queremos lembrar em especial das mães ainda
meninas e as menos jovens já cansadas pelo peso da vida, as mães precocemente
envelhecidas, gastas e doentes que são tantas vezes esquecidas, as Mães
solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas e hoje abandonadas
num qualquer quarto, lembramos também das Mães que não tendo dado à luz
fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação,
enfim rezamos por todas as mães que se sacrificam, doam a vida apesar das
canseiras, dores e trabalhos, sorrisos e lágrimas.
Que a paz, o amor, e saúde se difundam sobre toda a terra e que
nossas Mães sejam cada vez mais valorizadas, amadas e respeitadas. Que o
Espírito Santo, vindo em Pentecostes seja um sinal vivo de que a luz deve
vencer as trevas, de que o amor deve vencer o ódio, de que a união deve vencer
os sinais de exclusão e abandono.
Que o coração de Maria, seja o modelo para os nossos sentimentos
interiores. Que a serenidade, a gratuidade e a doação vividas por Maria sejam
estímulo para a vida de nossas mães. A todas as nossas “Marias” deste século, o
nosso abraço e nossas orações. Que o Senhor abençoe e santifique nossas mães,
nossas famílias e nossos lares, pela intercessão de Santa Maria dos Anjos. Amém.
Frei Weisller Santos, fsma
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