Retiro de nossa Fraternidade

Nossa fraternidade estará em Retiro dos dias 26 de julho a 02 de agosto.  Os primeiros dias serão assessorados por Padre Silas, de Muriaé e os demais terão como tema nosso Projeto de Vida. O término dos dias de oração se dará com a celebração da Festa de Santa Maria dos Anjos. Pedimos a todos que estejam em comunhão conosco nestes dias. Paz e Bem!

Igreja Santa Maria dos Anjos - Porciúncula - Assis

Mineração: futuro catastrófico

Em tempos de ameaça à Serra do Brigadeiro, é urgente que façamos uma reflexão acerca de nossas posturas em relação à ação da mineradora em nossa região. Para tal, publicamos aqui, uma reflexão extaída do Boletim número 167 do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais.

A UNEP (Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente) lançou um novo relatório chamado “Desconectando o uso de recursos naturais e impactos ambientais de crescimento econômico” (1). (Decoupling natural resource use and environmental impacts from economic growth). O relatório apresenta um dado assustador em termos de consumo de recursos naturais no mundo. Se os países industrializados do hemisfério Norte continuarem consumindo como atualmente, e se os países chamados de ‘emergentes’, no hemisfério Sul, continuarem com a tendência de aumento acelerado do consumo, a previsão é de que, em 2050, o mundo consumirá em torno de 140 bilhões de toneladas de minérios, produtos minerais, combustíveis fósseis e biomassa, equivalente a uma quantidade três vezes maior do que o nível atual.

Em termos de minérios, inclusive minerais para construção e indústrias, trata-se de um aumento de consumo de cerca de 25 bilhões de toneladas atualmente para um nível de 75 bilhões de toneladas em 2050. Para piorar, alguns minérios já estão começando a ficar mais escassos, como cobre e ouro, e a requererem volumes sempre maiores de combustíveis fósseis e água limpa para serem processados, aumentando ainda mais a insustentabilidade desse tipo de exploração.


Para que isso não aconteça, o relatório da UNEP afirma que é necessário desconectar a taxa de consumo de recursos naturais da taxa de crescimento econômico, o que tem acontecido, mas de forma muito insuficiente para que possamos falar de uma ‘economia verde’ e de baixo carbono. Significa “fazer mais com menos”, ou seja, congelar o consumo de recursos naturais nos países do Norte e garantir que o consumo nos países ‘emergentes’ siga outro caminho, mais sustentável. Atualmente, os países industrializados do Norte consomem cerca de 4 a 5 vezes mais recursos naturais per capita do que os países pobres.


O cenário menos impactante proposto pelo relatório, mas politicamente o mais difícil para se concretizar, propõe uma redução de dois terços do nível de consumo dos países industrializados do Norte, e um patamar de consumo nos demais países equivalente ao consumo atual. Isso resultaria em um consumo mundial, em 2050, de 50 bilhões de toneladas de recursos naturais, o nível de consumo do ano 2000. Mesmo assim, os autores apontam que esse cenário ainda é insuficiente, por exemplo, em termos de combate às mudanças climáticas. Afirmam que ‘Estes cenários desafiam nosso pensamento atual e os pressupostos do desenvolvimento’.


Segundo o relatório, se os investimentos nos países “são feitos hoje de tal forma que mantém a humanidade presa a um caminho de crescimento intensivo conforme a lógica do ‘business-as-usual’ ou ligeiramente melhor, os riscos de cair em restrições ecológicas e de fornecimento vão piorar”. Nesse sentido, a UNEP pretende trabalhar em próximos relatórios os temas de eficiência de uso de recursos e alternativas viáveis. Desse relatório, fica evidente que esse é o melhor caminho, não a continuidade da ilimitada exploração de minérios.




http://www.unep.org/resourcepanel/Publications/Decoupling/tabid/56048/Default.aspx


Boletim número 167 do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais


EcoDebate, 14/07/2011

Grande Festa do Trabalhador Rural em Belisário

No domingo, dia 24 de julho, celebramos a Romaria Diocesana dos Trabalhadores em Belisário. Um evento realizado pela Diocese de Leopoldina em comemoração ao dia do Trabalhador Rural (25 de julho). Juntamente com a equipe das Pastorais Sociais da Diocese, a Paróquia de Santo Antônio preparou com muito entusiasmo esta Romaria. Foram realizadas missões populares com visitas às casas e, na manhã da festa, lá estavam os paroquianos trazendo seus quitutes (pães, bolos, café, leite...) para acolher os visitantes de outras paróquias.
Frei Gabriel e Pedro, das Pastorais Sociais, coordenaram uma equipe de música que muito animou a festa.
Monsenhor Alexandre, Admiistrador Diocesano, presidiu a celebração que teve início na Praça da Matriz. Numa primeria parada houve o encontro das imagens de Santo Antônio (padroeiro da Paróquia) e São Francisco de Assis (padroeiro da Romaria). Frei Gilberto falou-nos sobre a espiritualidade franciscana de cuidado com toda a criação. Numa segunda parada foi a vez o Sindicato dos Trabalhadores Rurais falar de seus 25 anos de caminhada; nas terceira e quarta paradas,  refletimos sobre o cuidado com a água e a terra, respectivamente.
Ao final, foi celebrado o Rito Eucarístico e feita uma grande partilha. A Paróquia ofereceu a todos os romeiros deliciosos caldo de mandioca e canjiquinha.
Uma festa muito bonita para celebrar a vida do homem do campo! Parabéns para todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais!

Missões em Belisário

Em preparação à Romaria Diocesana dos Trabalhadores, estamos realizando missões populares nas diversas comunidades da Paróquia Santo Antônio, de Belisário. Estamos contando com a ajuda de vários leigos e leigas das das paróquias de Belisário e Rosário da Limeira, de integrantes das Pastorais Sociais da Diocese e de um irmão Comboniano.
Muitas visitas estão sendo realizadas desde quinta-feira. A acolhida da população tem sido muito fraterna e alegre. Nas noites, as igrejas das comunidades estão ficando lotadas para o Tríduo preparatório à Romaria. Temas como a preservação das nascentes, a não uso de agrotóxicos, a não monoculturas, são abordados tanto nas visitas como nas celebrações.

Belisário - MG

Pico do Itajuru: superação e contemplação.

Na manhã do dia 20 de julho, nós,  Frei Gilberto, Frei Gabriel, vários amigos de BH (Tom, Alexandre, Polyana, João Gustavao e Marcelo), o vocacionado Jeferson, Gustavo e vários estágiarios do Centro de Pesquisas Iracambi (provenientes dos Estados Unidos e Inglaterra), empreendemos uma caminhada até o ponto mais alto do Pico do Itajuru. Uma aventura que nos exigiu muita perseverança, senso de fraternidade e desejo de chegar.  Para começar a caminhada, uma primeira foto do grupo:

PRIMEIRAS PAISAGENS AO LONGO DA CAMINHADA

O CAMINHO É LONGO!

NOSSO EREMITÉRIO

CONTINUANDO A CAMINHADA, ENTRAMOS NA MATA...

HORA DE UMA PAUSA... LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELA IRMÃ ÁGUA!



COMEÇAR A SUBIR... QUE DIFICULDADE!!!

CHEGAMOS!!! QUE MARAVILHA! LOUVADO SEJAS MEU SENHOR...

CONTEMPLAÇÃO....

QUE CANSAÇO!!!

VENCEMOS!!!

NOSSO EREMITÉRIO VISTO DO ALTO!