quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

08 de Dezembro: Festa da Imaculada Conceição


Foi Duns Scotus, grande teólogo franciscano do século 13, que encontrou um silogismo que solucionava a dificuldade de admitir que também Nossa Senhora como filha de Adão e Eva devia estar sujeita ao pecado original, mas que foi dele preservada, em previsão dos méritos de Cristo, com antecipada aplicação da redenção universal de Jesus. Era sumamente conveniente que Deus
preservasse Maria do pecado original, pois era Maria destinada a ser Mãe do seu filho. Isso era possível para a onipotência de Deus; portanto, Deus, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo (cf. D. Servílio Conti, IMC).
Perante esta sutil, mas irretorquível argumentação, os teólogos concordaram em aceitar esta doutrina. De fato, desde 1300 a doutrina da Imaculada Conceição de Maria no seio materno fez rápidos progressos na consciência dos fiéis, induzindo a Igreja a introduzir no calendário romano já no século XV a festa da Conceição Imaculada de Maria.
No Dicionário Franciscano, a ocorrência tão frequente da palavra Mãe nos lábios e nos escritos de Francisco revela por si só a importância que esta figura e símbolo tiveram na experiência de Francisco. Ele elege a bem-aventurada Virgem Maria, advogada de todos os franciscanos e franciscanas para sempre: e em Maria inspiram-se, como modelo, para realizarem a sua ação materno-salvífica para todos os homens da Igreja.

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